sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Saiba os cuidados a tomar no exterior e preserve seu equilíbrio

Saiba os cuidados a tomar no exterior e preserve seu equilíbrio

Estar perto da natureza foi uma das necessidades que surgiram com o isolamento causado pelo novo coronavírus. Mas é preciso cuidado ao se expor a esses ambientes tão essenciais ao nosso equilíbrio. Se você está com viagem programada, principalmente ao exterior, saiba que animais e doenças não tão comuns no Brasil são alguns dos grandes riscos à saúde do viajante.

Em relação às doenças (e aqui não estamos levando em consideração a covid-19), o Ministério da Saúde lembra que muitos países sofrem surtos que não necessariamente ocorrem no Brasil. Deve ser dada atenção especial às seguintes enfermidades: difteria, rubéola, tétano, poliomielite e sarampo. Elas são muito comuns em diversos locais no exterior.

A febre amarela é um caso à parte. Alguns países também podem exigir a comprovação da vacina contra essa doença. A dose padrão deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem para que seja considerada válida no momento do seu embarque.

Assim, para viagens internacionais, é importante providenciar o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia). Esse documento é exigido para a entrada em alguns países, inclusive em caso de escala de voos. Saiba todos os locais que apresentam risco de transmissão e os que exigem o CIVP aqui.

Animais, dos fofos aos mortais

A febre amarela é transmitida por mosquitos, em áreas de mata. Mas esse não é o único perigo causado por insetos e outros animais no exterior. A ideia é sempre evitar contato direto com bichos –vivos ou mortos, e por mais inofensivos que eles pareçam.

Veja, abaixo, algumas dicas para se proteger no exterior (em ambientes naturais ou urbanos):

– Fique longe de possíveis animais infestados e dos locais onde vivem. Particularmente, evite o contato com mucosas, olhos e ferimentos. Não mexa em tocas, buracos e colmeias!;

– No Mediterrâneo e na Ásia, o risco é a brucelose animal. Os mamíferos são os principais hospedeiros naturais da bactéria que causa a doença. A dica, aqui, é evitar laticínios não pasteurizados;

– Ao se hospedar, procure criadouros de mosquito e, se houver, elimine-os. Escolha locais com ar-condicionado e telas de proteção nas portas e janelas, especialmente em meio à natureza e entre o anoitecer e o amanhecer, ou leve um mosquiteiro ou cortinado com você. Assim você evitará picadas que podem transmitir malária, dengue, febre amarela, chikungunya e zika;

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– Em passeios ecoturísticos, evite problemas com insetos e carrapatos usando camisas de mangas compridas, calças, meias e sapatos fechados. Não ande descalço em áreas de selvas ou plantações e, claro, use repelente. Outro cuidado é examinar os locais onde for apoiar-se, como rochas e árvores;

– Se você for ferido por cães, gatos, morcegos ou animais silvestres, lave o machucado com água corrente e sabão e procure um médico;

– Se o ferimento for causado por animais peçonhentos (escorpiões, cobras, aranhas, abelhas e lagartas), não faça nada em casa e procure um médico. Durante o socorro, procure não se mexer. O membro atingido deve ser colocado numa posição mais elevada em relação ao corpo. Lave a picada apenas com água e sabão;

– Em caso de acidente com águas-vivas e caravelas, use compressas geladas contra a dor e, em seguida, lave com vinagre, sem esfregar. Depois, aplique compressa com vinagre por cerca de 10 minutos –evitando, assim, o aumento do envenenamento. Não lave com água doce, pois ela piora o quadro. Remova os tentáculos da pele com cuidado, usando pinça ou lâmina. Após os primeiros socorros, procure um médico;

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– Observe o interior de roupas, toalhas, lençóis e calçados antes de usar, evitando animais “entrões” que podem pegar você de surpresa;

– Saiba que abelhas e marimbondos são atraídos por odores, cores e sons, como barulhos de aparelhos de jardinagem e de motores de barcos;

– Observar os animais, tais como aves, é um ótimo passatempo e uma grande fonte de conhecimento e de relaxamento. Aproveite!

Seguindo esses simples conselhos, você conseguirá matar a saudade da natureza com cautela, seja no Brasil ou no exterior, voltando para casa equilibrado e sem levar como hóspede alguma doença ou dor indejada.

Veja também: Mesmo na pandemia, você precisa viajar? Covid não é o único risco


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