quinta-feira, 24 de setembro de 2020

7 obras da Netflix que abordam transexualidade que JK Rowling deveria ver

Em mais uma vez sendo se opondo a transexualidade, JK Rowling, a escritora da saga mais famosa do mundo, “Harry Potter”, se envolveu em uma polêmica na última quarta-feira, 23, após divulgar uma loja online que vende produtos considerados transfóbicos em posts no seu perfil no Twitter.

JK Rowling se envolve novamente em polêmica envolvendo as causas das pessoas transgêneras

O público acabou descobrindo que no e-commerce são vendidos produtos com falas transfóbicas. Uma coleção de adesivos, canecas e broches, por exemplo, inclui itens com as frases: “Transativismo é misoginia”; “Ideologia trans invisibiliza mulheres”; “Notoriamente transfóbica”; “Mulheres trans são homens”.

Quem acompanha a vida de JK Rowling mais de perto sabe que o histórico dela não é o melhor quando o assunto se trata do tema transexualidade, já que ela já praticou transfobia algumas vezes.

Mas, para sermos diferentes da famosa escritora, selecionamos 7 obras audiovisuais da Netflix que abordam o tema transexualidade. E elas não devem ser assistidas apenas pela JK Rowling, mas por todos nós. Conhecimento nunca é demais, ainda mais quando estamos falando de um assunto tão importante como gêneros, um tabu pra muitas pessoas.

Segue a lista abaixo:

Laerte-se (2017) – Documentário

Cena de Laerte-se

Girl (2018) – Filme

Cena de Girl

Sense 8 (2015 a 2018) – Série

Cena de Sense 8

Revelação (2020) – Documentário

Cena de Revealção

Pose (2018 – Presente) – Série

Cena de Pose

Meu nome é Ray (2015) – Filme

Cena de Meu nome é Ray

Cena de A morte e a Vida de Marsha P. Johnson (2017) – Documentário

Cena de A morte e a Vida de Marsha P. Johnson

Por que é importante lutar contra a transfobia?

Quando um indivíduo está praticando descriminação contra uma pessoa transexual, seja ela moral, verbal, ou física, ela está praticando o que se chama de transfobia. É a última fase da repulsa contra pessoas transgêneros. De todas as siglas presentes no LGBTQIA+, o “T” tem um peso mais forte, infelizmente não por algo bom.

Pessoas transexuais estão na área de maior vulnerabilidade não apenas dentro da sigla, mas também na sociedade. É preciso de um olhar mais clínico para esse grupo, sobretudo se o discurso se abre para mercado de trabalho, educação, família, relacionamentos amorosos. É necessário enxergar que a transfobia existe porque continuam à margem da sociedade.

E o que deve ser feito para isso mudar? Simples! Pequenas preocupações como respeitar a identidade de gênero das pessoas já ajuda. Dar oportunidades para pessoas trans no mercado de trabalho e também no ensino. Transformar vidas pode transformar o mundo.

Veja também: J.K. Rowling é acusada de transfobia


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