A publicidade tem marcado alguns bonitos gols em defesa de causas sociais e da quebra de padrões – como parar de dividir as diversões da infância por gênero. Ainda bem. Então, menina brinca de bola, sim. Que o digam as garotas que já faziam isso quando a marcação do preconceito era mais cerrada. Que o diga a jogadora de futebol Andressa Alves.
Catraca Livre criou o projeto Causando, apoiado pelo Carrefour, para mostrar como as marcas desenvolvem e assumem causas.
Sorte que ela driblou aqueles que a queriam impedir de jogar. Caso contrário, Andressa hoje não seria meio-campista do Barcelona e da Seleção Brasileira que disputa a Copa do Mundo Feminina na França em junho.
Mas, como esportista hábil e criativa que é, ela teve que improvisar nas primeiras jogadas que fez na vida.
É o que mostra a campanha da Nike que se propõe a divulgar a participação de nossa Seleção feminina no torneio.
Na peça, criada pela agência Wieden+Kennedy, vemos como foram os primeiros passos de Andressa como jogadora de futebol.
Bem que a família tentou pará-la. Essa “barreira” era formada por uma legião de bonecas, que eram dadas de presente para a garota.
Mas esses familiares se esqueciam de um detalhe fundamental: a cabeça gira. E roda. E viaja nas ideias, desconstruindo parâmetros. E, no caso de uma boneca, pode virar uma bola.
Assim, Andressa virou jogadora de futebol. Porque menina brinca de bola. E a brincadeira ficou séria. Basta ver o gol de placa que ela marcou com sua história.
O mote da campanha é “Não mude o seu sonho, mude o mundo”.
Como parte da iniciativa, a Nike criou até uma boneca em formato de bola, desenvolvida pela designer Elisa Sassi.
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